domingo, 20 de dezembro de 2009

Queria viajar.
Viajar bastante.






TODO MUNDO, TINHA DE CONHECER O MUNDO TODO.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Se eu tivesse vergonha, tomaria juizo.
Ja tentei uma vez e não adiantou.
Por isso continuo sem vergonha, e sem juizo.

Porem : TIMIDO.

Que venha do futuro.



Ultimamente ando sem querer.
Sem perguntar os " porques "
Ando mais uma vez,e só mais uma vez
Confiando no mundo.

Ando para conhecer alguém
Alguém que venha do futuro, pra me fazer lembrar do passado e não querer sair do presente.
Pessoas do futuro são aquelas idealizadas, são as mais esperadas.
Na maioria das vezes, esperadas com desespero.
Pessoas do futuro são especiais, e digo no dois sentidos da palavra.
Elas parecem ter poderes, parecem prever sentimentos, e já saber mais de nós do que nós mesmo.


ps : É UMA PENA QUANDO PESSOAS DO FUTURO CHEGAM ATRASADAS.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

*"Eu não fumo,mas se fumasse,fumaria pessoas.Daria um trago ou dois e jogaria a fumaça.Fumar gente deve fazer um mal absurdo.Por isso,usaria filtro.E dos bons!




O ministério da saúde adverte: tragar gente pode causar,dor,tristeza,ódio,decepção e pena."

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nino passou todos aqueles dias, sentado de frente para aquela enorme janela,
que dava para o jardim, onde sempre olhava para aquelas duas fontes e o chafariz que foi escolhido a dedo, numa de suas viagens a Paris. Olhava e lembrava de como foi deixado, abandonado por ela aquela mulher. Ela se foi sem dó nem piedade, se foi, era jovem de pouca idade. No inicio estava interessada SIM, na fortuna que rodeava Nino, mas depois se não se conteve, e se entregou aos braços, de um jovem capataz.

Deixando Nino ao relento, a olhar para aquela janela, o jardim, as fontes e o chafariz, triste, triste.

oh pobre Nino, RICO-COITADO!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Eu queria te levar comigo
Eu queria te sentir em mim
Eu queria olhar nos seus olhos, e me ver na sua alma.
Eu queria ser notado
Eu queria, te fazer sorrir todos os dias.

É nisso eu posso dizer que sou bom, eu sei fazer sorrir.;


Eu queria, não te querer tanto.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cansei de te esperar
te desespero.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

"(...)Minha vida toda é um pretexto pra contar histórias. Vivo de temas. E tenho mais amores que livros porque gosto mais de ler pessoas que linhas."

terça-feira, 6 de outubro de 2009

não haveria de existir distancia. Só provoca saudade, eu viveria melhor sem saudade.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

um Q de Falsidade.

Pobre de mim, porque agora descobri que, a maior parte das coisas nesse mundo estão carregadas de uma pena de falsidade.
Eu vejo falsidade na Tv
Eu vejo falsidade no poder.
Eu vejo falsidade no querer
Eu vejo falsidade em você.

Isso realmente me dói, essa falsidade é como uma lixa, que me esfola.

Eu vejo falsidade no mendigo que pede esmola.
Eu vejo falsidade há toda hora.

Pra mim, isso realmente é uma cruz. Logo eu que de tantas idéias
me satisfaço, nada disso me seduz.

Eu vejo falsidade no sorriso. E é exatamente disso que preciso.

Eu vejo falsidade agora!!!
Eu vejo falsidade em mim.



ps: E tambem vejo FALSA-IDADE, na Hebe, Silvio Santos, e Jô Soares. : )

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Seu Omero, não tinha voltado pra casa aquela noite.

Dona Odácia, por sua vez não conseguiu dormir, pois esperava por Omero furiosa.

A danceteria de Seu Benjamin, fechou as portas as 6 da manhã, quando Seu Omero resolveu sair. Pobre coitado bêbado e sua mulher o esperava em casa com o porrete na mão!

Dona Mariana,dona do salão de beleza do bairro, chorava a morte do marido no velório vazio.


No começo do dia, Seu Omero apanhou, Benjamin a danceteria fechou,
e Dona Mariana as lágrimas enxugou.


Na mesma noite daquele dia, a danceteria não abriu, Seu Benjamin com dona Odácia saiu. Seu Omero com Dona Mariana, dormiu.

É por você.


Não consigo começar essas entrelinhas
Preciso de um motivo, um instinto ou qualquer ruído seu.
Eu preciso ver seu sorriso outra vez.
Pra escrever eu preciso de você, de você aqui perto.

Vem fazer barulho mais uma vez, no meu coração adormecido.
Sua voz ainda canta aqui dentro
.


Você é meu pré-texto, minha desculpa, meu rascunho inacabado.
Então não faz assim, não vê que seu lugar é aqui, oras?!


ps: Se você não vir, não poderei escrever outra vez.
Então pense se ainda quer ler bobagens minha.

sábado, 22 de agosto de 2009

A minha vida não é admirável.. Não tenho excêntricidades para contar-te para me tornar mais interessante aos seus olhos.
Eu estou esperando o futuro. Confiando no mundo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Meu plano era deixar você pensar o que quiser
Meu plano era deixar você pensar
Meu plano era deixar você falar o que quiser
Meu plano era deixar você falar

Andei fazendo planos pra você

Pra você eu faço tudo e um pouco mais
Pra você ficar comigo e ninguém mais
Largo os compromissos
Deixo tudo ao largo
Você tenta em vão me convencer
Que é melhor não fazer planos pra você


Andei fazendo planos pra você

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Eu apenas te quero.
Eu quase me desespero.
Sem desprezo algum.
só disse isso, porque achei que você
deveria saber Amélie, deveria saber o quanto antes.

Me diga de uma vez, se ainda desperto amor no seu coração
se ainda canto aí dentro.

Se ainda escrevo a culpa é toda sua.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

23:04

Que olhos ela tem!
São olhos que ninguém mais tem.
Ah, se ela tivesse olhos pra mim.

Eu dei meus olhos pra ela.
Meu olhar é todo dela.
Eu só vejo quando ela passa.
Ah, e quando ela passa!
Que olhos ela tem!
São olhos de quem vê como ninguém.


Como pode Deus, implantar esmeraldas no rosto de alguém?!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Saída de Emergência a Sua Direita




São Paulo, inverno de... de algum ano.
Estou agora numa rua que dá para toda a solidão do mundo, e de forma medíocre, trabalho incessantemente para nada mais perceber. Apenas concentro-me nos passos úteis , percorrendo o caminho com pretensa alegria. A variedade é infinita, as opções são toleráveis, entretanto, Oh deus, nada me chama atenção naqueles pequenos lugares acomodados de vinho e pão. Então com profunda miséria, encho meus pulmões com força, e expiro toda a sensação desesperada de que o meu “lar” é devaneio, formado unicamente pela minha louca vontade de se encontrar.
Assim, como outrora já fazia, continuei com meu exercício de anti - desespero (inspira e expira - nunca funcionou, mas por criar o habito de faze-lo já não poderia abandonar aquele ritual sem propósito), e continuei andando. Não sei ao certo descrever quanto tempo, mas posso afirmar com propriedade que não foram minutos, mas se trataram de horas a fio. Quando despertei do transe, vi que andara bem mais que agüentava, e agora estava perdida com meu tempo perdido.
Como numa esfera surreal, um painel ao meu lado acendeu, e piscou em letreiro grande e espalhafatoso a “última semana da peça Saída de Emergência A sua Direita”.
Isso me chamou atenção, isso sim seria o ultimo pulsar daquela tarde penosa, e eu teria que aproveitar o interesse e calor humano que aquela peça poderia me proporcionar.
Ah, não haveria novas culpas, nem soluços de alguém que questiona a existência; Hoje a vida daria uma oportunidade, e se pela primeira vez a porta abrisse, Eu Me Permitiria, Eu Entraria!
E assim sucedeu. De forma mecânica, apenas Entrei.


1° Ato - Elephant Gun
O espaço estava envolto de escuridão, onde nenhum raio covarde de luz atreveu-se a passear, então de forma oscilante e confusa, me acomodei em algum espaço que acreditava ser a parte central da platéia e lá esperei comodamente a jovialidade da velha magia. Aquela altura já havia percebido que eu seria a única “testemunha”, a única ouvinte, e a única cúmplice do que aconteceria aquela noite, não posso negar que a solidão se acentuou de forma aguda, porem quando eu me preparava placidamente para angustia, uma luz, forte e imponente, se estabeleceu num canto extremo do palco.
O canto mais exilado do palco era onde a luz agora jazia, e de repente, não mais que de repente, entrou uma mocinha que só tinha de seu A alma, a cadeira suspensa sobre o braço direito, e um not book no esquerdo, e de maneira sistemática, ela posicionou a cadeira de forma precisa, muito perto da Saída de Emergência, que estava a sua direita, limitou-se a sentar, abrir o Notbook, e congelar! Sim, a menina ficou desprovida de formas, vida, cor... Agora parecia que suas veias corriam cimento, e de criatura fez-se moldura.
Logo em seguida, outro foco de luz noutro canto extremo do palco. Agora entrava um rapaz, ele também trazia sua Alma, sua cadeira, seu Note, e do mesmo gestos da menina se valeu o rapaz, entretanto, após abrir o NotBook o rapaz gritou em minha direção:
_Teatro para Alguém!
Sentou-se, calou-se, e enfim sua expressão empalideceu e virou mármore.
Imóvel, permaneci na poltrona, mas aos poucos me sentia desconfortável com o fato de estar tão grandiosamente sendo a única platéia da peça, figurinha exposta, e aquilo começou a me causar sinais típicos de pessoas nervosas - agarrar as mãos com força brutal e envolve-las uma nas outras freneticamente, depois os sintomas passaram por “Cruzar as pernas” da direita pra esquerda, da esquerda pra direita, tal era o ritmo da aflição.
Como duas figuras, os dois desenferrujaram no mesmo instante e se puseram a focar fixamente na tela, com um leve brilho nos olhos a escapar.
Ambos tinham algo que era familiar, algo que inspirava “compatibilidade”, intimidade morna, digna de, toda e qualquer, nota.
Com destreza, comecei a reparar na expressão de ambos. Quando um franzia o cenho de nervoso ou impaciência, o outro, ainda que distante, percebia de alguma forma e fazia um singelo biquinho que exprimia aquele arrependimento, aquela ausência, aquela vontade de ser intimamente do outro.
Lagrimas Iguais, sonhos iguais, medos iguais, gostos iguais, teorias iguais. Assim foi composto o 1° ato.
Dois extremos distantes, que se encontraram, e se desejaram. Certamente lagrimas correram de dor, caindo na ferida aberta da saudade, da ausência.
Por vezes, a menina, que se mostrou muito impaciente, levantou-se abruptamente e encostou-se na Saída de Emergência, paralisada ela permanecia alguns minutos, não obstante, desagarrava-se da porta também com a mesma agilidade e percorria o palco, querendo se perder, mas também querendo se achar, concluindo assim, acabara por sempre voltar à cadeira e abrir o Notbook, esquecendo por minutos A iminente Saída.
O rapaz já aparentava ter mais cautela, mais calma e paciência. Este por vezes olhou para a Saída de Emergência a Sua direita, porém, ele calculava imóvel e logo depois focava também seus olhos no monitor. “Ah este rapaz, sempre pensando, parece ate meu namorado” Pensei, mas antes não o tivesse pensado. De forma terrível e exposta vi minha vida, meu amor, minha historia.
De Súbito, levantei-me com vigor e caminhei dignamente ate o palco. Se esta era a historia da minha vida, nada mais justo que eu falasse por mim.
Assim subi ao palco, onde os dois personagens já se retiravam. Aquilo foi estranho, esperava ter lutado com argumentos ferozes o direito de atuar na minha historia, mas como se fosse previsto a hora que eu entenderia e me indignaria, os dois se puseram prontamente a sair.
Os notbooks foram fechados. E senti que meu amor, também saia agora da PLATEIA DE SI MESMO.



Começa o segundo ato. Diante de Ti, Apenas Sou!!!



E quando ela subiu ao palco todas as luzes do teatro apagaram, um silêncio frio tomou conta dela.
Os dois atores já não estavam mesmo lá e assim sentiu que uma parte dela também não, observava todo
o palco, caminhou até o centro e resolveu sentar. Estava sozinha mas ao mesmo tempo ouvia milhares de vozes, e não via ninguem.
E como de súbito as luzes acenderam, uma música começou a tocar, como numa coincidencia impar
era a música da vida dela. Aquilo soava tão delicado nos seus ouvidos como se as notas musicais fizessem caricias no seu rosto, ela já quase adormecera.

O volume da música aumentou, e ela viu alguem se levantar da platéia - Mas como? Ela não era a única ali ? Tinha sido seguida?! Ou alguem mais necessitava fazer da saida de emergência?!
Não podia ver com precisão, mas o rapaz que se levantou, tinha certa semelhança e a fizera lembrar o ator que outrora estava num dos extremos do palco.
Olhava atenta pra ele, e o ritmo das batidas do seu coração aceleraram, como se ele quisesse saltar fora.
Mas não ousou em levantar, continuou sentada, com seu vestido branco que se espalhava no chão.


Assistido por mim !

Eu me lavantei e , devagar fui caminhando até o palco, sentia meu corpo tremer, minhas mãos estavam congeladas
e respingavam suor. Minha ansiedade não me deixou continuar com passos timidos, então resolvi correr até o palco, a
música não parava, e o volume constantemente subia. Os elefantes corriam daquelas armas.
Degrau por degrau, devorei aquelas escadas, a menina ainda estava lá. Palida, seus olhos embotados de solidão, mas parecia se divertir
com a música, como alguem que recebe caricias do seu amor.
Não hesitei em me aproximar, afinal ela deveria saber pra onde foram aqueles dois atores, aos quais um era extremamente parecido comigo, e a
outra exatamente ela.

Comecei a caminhar em sua direção, mas o palco se extendeu por um momento, e se perdia numa imensidão. Ela continuava a olhar pra mim.
Eu estava euforico, tinha milhões de perguntas dentro de mim, que lutavam para sair. Cheguei perto, e quando me atrevi a abrir a boca,
ela foi mais rápida e disse logo: - Psiu, fica quietinho.
Não tive vontade de dizer mais uma só palavra. Me sentei ao seu lado e apertei forte a mão.

Nesse momento estavamos numa sensação de extase total, a música cada vez mais alta, a frio mais intenso, e nós dois ali sentandos
no meio daquele palco do imenso teatro, paralisados e sufocados, de intensa emoçao.
O tempo passara, a música cada vez mais longe, mas eu não queria que aquilo acabasse, e pude sentir, que ela tambem não.

Encostou a cabeça no meu ombro, e lentamente cerrava os olhos, sua respiração ficava cada vez mais timida. Dormiu!!
Eu fiquei ali, de pronto admirando toda sua beleza.

Ela não viu mas os atores que encenavam no palco, estavam lá na ultima fileira de cadeiras do teatro. Um ao lado do outro, e aplaudiam euforicamente
tudo aquilo que acontecera ali.

AS LUZES SE APAGARAM, TODAS AS PORTAS DO TEATRO JA ESTAVAM FECHADAS. INCLUSIVE AS DE " SAIDA DE EMERGÊNCIA ".

,

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Menina da Terra da garoa.


E de repente você fez de mim seu brinquedo de natal, aquele que se espera durante meses e, quando se ganha dá um abraço forte e não se quer largar.
Nosso abraço dado debaixo daquela garoa fina, que parecia sereno. Naquele dia frio você apareceu com seu cachecol vermelho, seus olhos brilhavam e dentro deles parecia haver rios de curiosidade, e vontade de acabar logo de vez, com aquele seu assunto inacabado.
Meus olhos deviam entregar tambem toda felicidade e todo receio bobo.

Mas sobre o abraço foi o mais sincero, tão apertado que eu posso comparar ao meu coração. E você disse baixinho: " - Fica quietinho ". você disse com essa sua voz doce, voz de Jujuba. Disse enquanto eu nao me aguentava dentro de mim. E com toda sua experiencia que só os filhos únicos tem, pegou na minha mão e decidiu que devia me guiar.

E foi assimque colocamos fim ao inicio de tudo.
E foi assim que de uma maneira que,não me julgo capaz de explicar, nos tornamos intimos como aquele casal em lua-de-mel.

Eu já me sentia recompensado,foi quando alguem em algum lugar decidiu que mereciamos mais. Sentando ao teu lado me sentia tão a vontade, como aquele parente que vem do interior para passar o verão e fica até o inverno.

Eu notava em você a todo momento teu sorriso timido, suas palavras pra lá de cuidadosas, seu olhar confortante, suas curiosidades, seu jeitinho que deveria ser minha namorada, eu percebi toda nossa semelhança. Percebi você.

E POR FIM DA FOTOGRAFIA SE FEZ O BEIJO.

segunda-feira, 27 de julho de 2009


Porque você é uma menina como uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.

E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram
sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas
estrangeiras. E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu
cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair
para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre um nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, parecendo uma santa moderna, e anda lento, e fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der uma paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo.

E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta e não concorda porque ele é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você
se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara-na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.

E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você
é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, “Minha namorada”,
a fim de que, quando eu morrer, você, se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse cantando sem voz aquele pedaço que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois.

E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora – tão purinha entre as marias-sem-vergonha – a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa.
E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche
de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos – eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações – porque você é linda, porque você é meiga e sobre tudo porque você é uma menina com uma flor.

sexta-feira, 24 de julho de 2009


" o apego desesperado ao próprio eu, a desesperada ânsia de viver,
são os caminhos mais seguros para a morte eterna, ao passo que o saber morrer, rasgar o véu do mistério.
Ir procurando eternamente mutações em si mesmo, conduz à imortalidade. "

terça-feira, 30 de junho de 2009

Chuviscos da TV.


Nesse mundo que vivo
Eu vivo nesse comboio de gente
Aqui dentro tá tudo tão frio
E eu sem nada em mente

Olho na janela, e chove lá fora
Chove tambem aqui dentro nos chuviscos da minha TV
E nela nada se vê.
Eu venho a escrever, e faço da caneta a minha refém, ela lacrimeja no papel


Escrever é a maneira de ser o outro sem deixar de ser a gente mesmo.


Eu só escrevo porque tenho sede. Eu tenho sede de palavras, e na minha sede a
boca cede.

As rachaduras da minha boca se parecem com as de um hospital velho, onde
o doente sente frio, e a esperança de sair,e ir,ir e ir...

Olho na janela e chove lá fora. Chove também aqui dentro nos chuviscos da
minha TV.





Continuo sentado e, ainda está frio
O anjo do meu ombro já dormiu
Hoje ele não me esperou
Dessa vez se cansou.


Olho na janela e chove lá fora. Chove também aqui dentro nos chuviscos da
minha TV.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cicatriz.

Agora estou aqui, agora eu estou aqui feliz.
Você tem esse poder sobre mim.
Seu olhar me fez assim.
Suas palavras me apertam o coraçao e faz surgir um sorriso timido.

Meu desamparo, usa de você como apoio.
Como uma bengala, apoia o doente.
Voce é assim pra mim, pra nós
Menina alegre e sorridente.

Meu pensamento pode lavar
Minha ferida cicatriza no teu canto
Quero você aqui, quero te levar
Foi isso que me fez teu encanto.

Sou disposto a você, sou assim por voce. Há tempo isso é assim.
Permita-se meu amor.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Depri-Minto

Hoje nada me acalma
Hoje eu reconheci que sou lamentável
Hoje eu vi minha face inútil
Hoje eu descobri toda minha futilidade.


Hoje eu vi que sempre servi
Hoje eu vi que sempre estive disposto
Hoje eu vi de que nada servi
Hoje eu vi que esse não era meu posto


Hoje eu queria que fosse o ultimo
Hoje eu queria ter pulado
Hoje eu queria ser o único
Hoje eu queria ter deitado.

Hoje pode ser que amanhã não exista mais !


( a decepção tomou conta de mim )

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Poeta!

Sou um fingidor
Finjo tão completamente
Que chego a fingir que sou dor
A dor que deveras sinto


E os que lêem o que escrevo
Na dor lida sentem bem
Não as dores que eu tive
Mas só as que eles não têm


E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão
Esse comboio de corda
Que se chama coração.


Poeta Fingi-dor!

(Adaptei-Fernando Pessoa)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Porta automática.

Esse cara era invisível, insignificante, ninguém o notava, pra ele ninguém cantava, pra ele o sino da igreja não soava, a moça do mercado pra ele, “ oi” não dava .
A passagem do ônibus o cobrador não cobrava, a rua ele não atravessava, e o professor o matéria não ditava. Os seus gols ninguém comemorava , a torcida ele não agradava. Sua amada não o beijava.
Ele ninguém notava, ninguém , ninguém mesmo.

Para que se possa ter um noção da dimensão da sua ausência:

Certo dia ele foi ao shopping e pra ele a porta automática não abriu!
a porta automática não abriu!
a porta automática não o viu!


E quando entrou a escada rolante, pra ele não ROLOU.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não é Nada;.

Ele não fazia nada, não erguia nada, ele não pensava em nada. Ele nadava no ócio: Bem, nadar é verbo, então como nada fazia, eu diria que " ele boiava no ócio ". é boiar também é verbo. Mas pra boiar era só deitar, relaxar e ficar com cara de nada.; ( tudo isso é verbo ). Afinal ele não queria se afogar, porque se afogar dá muito trabalho).

Ele também não esperava,.(não verbalizava nada)

Se tinha alguma coisa que se podia dizer que ele era bom, era em fazer nada.
( nisso ele era bom, - ah fazia nada como ninguém)

Num certo dia sem sol, ele sentou no quarto escuro e úmido se pôs a fazer nada
- e de tanto nada que fez, ele mofou... é deu mofo.
"MOFODEU"


" Nada é uma palavra esperando tradução "

sábado, 23 de maio de 2009

ps: Quando se esta apaixonado, não é preciso Fechar
os olhos para o mundo, porque a gente acaba por
Focar os olhos no amor.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sobre Achar.

Achar alguma coisa é bem melhor do que, comprar ou até mesmo ganhar.
Quando se acha, a primeira coisa que se faz é dar aquela olhadinha pro lado, é uma sensação de que o dono ainda pode estar por ali;.
Depois de pegar nas mãos, a gente sempre acelera o passo, como se estivesse correndo de alguem, logo em seguida a gente aperta, aperta bem forte, dá uma olhada, duas no máximo.
O coração sempre acelera, um frio na barriga, é como se bolhas estivessem minando de dentro da gente.

Quando se acha, a gente sempre tem medo de perder, porque parece que o que foi achado, tem costume de ser perdido.

Mas quando se acha GENTE, a gente só precisa cuidar, só cuidar é preciso.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pássaro azul.

Há um pássaro azul no meu coração que quer sair, mas eu sou demasiado duro com ele, sou mais forte que ele.
Eu digo," fique aí, não vou permitir que ninguém veja você ".
Há um pássaro azul no meu coração que quer sair mas eu taco uísque sobre ele e inalo fumaça de cigarro, as putas e os barmens, as caixas do supermercado, nunca sabem que ele está aqui dentro.
Há um pássaro azul no meu coração que quer sair, mas eu sou mais forte que ele,
Digo, fique aí, você quer me pôr em apuros? perdeu um parafuso, oras ? Pretende estragar meus trabalhos ? Em meu coração tem um passaro que quer sair, mas eu sou muito mais esperto que ele, eu só vou soltá-lo às vezes, à noite quando todos estiverem dormindo. Eu digo, eu sei que você está aí, portanto, não fique triste. então eu coloco ele de volta, mas ele ainda canta um pouco aqui dentro, eu não vou deixá-lo morrer e nós dormimos juntos como aquele nosso pacto secreto e é bom o suficiente para fazer um homem chorar, mas eu não choro.


vc chora?

domingo, 17 de maio de 2009

Eu estou pensando em vocë, pensando em nunca mais te esquecer.

Ultimamente ele não conseguia não pensar nela, ela era a dona dos pensamentos dele, mesmo sem saber, mesmo sem querer.
Tudo é tão estranho, porque mesmo sem contato, ele a agregou, e agora é o contato com quem mais fala, mais ri, mais pensa e tem menos contato fisico. Por enquanto - ele disse, todo esse mundo, meio que platônico é suficiente. Eu te encontrei por acaso, no vago, era um dia vazio, e sem brilho. Isso até você dizer "Oi".

"Os opostos se distraem, os dispostos se atraem ". -

E eu, aposto o oposto..., nós vamos nos encantar cada vez mais, e mais.


Foi o caso do acaso, tudo parecia tão programado. Eu não havia lhe informado que você é essencial. De hoje em diante, antes que me esqueça, quero te compreender, quero aprender e reconhecer teus medos, sem nenhum pudor, sem nos prender.

" Quando o nó chegar, deixa desatar em nós ".


Perto de você tudo pode ser tão legal.
Assim seja, baby!!
Ultimamente você me acalma. (me suporta)
Longe de querer você como encosto.
Igual a todos fazem.
Na verdade você parece tão diferente quanto eu.
Hoje estou realmente encantado por você.
Agora, preciso desligar...

sábado, 16 de maio de 2009

Con`tato.

É contato no silencio que me toco, e me perco. E assim, Animais ou menos assim, busco me encontrar no outro. Voce veio, e arrancou o segredo esperado do meu lado desesperado, fujo fico imóvel..


Presto atenção no teu corpo, mas ‘e a fala que acessa o individuo.

E resto que me resta, eu nunca te disse que ... Se olhar pra mim esperando alguma coisa, so vai enxergar aquilo que quer ver.Portanto ‘e confiar como, Com - Fiar de tecidos, que podera se agregar na minha calma.

Assim acabei por nao começar.

ps: NÃO SOU ISSO OU AQUILO.
E SIM ISSO E AQUILO. Alinhar à esquerda

terça-feira, 5 de maio de 2009

Observações sobre a Peste.

peste
s. f.
1. Qualquer epidemia em que a pele é atacada de bubões ou de úlceras.
2. Fig. Mau cheiro.
3. Coisa perniciosa ou funesta.
4. O que corrompe (física ou moralmente).
5. Pessoa má ou rabugenta.
6. Pop. Faísca eléctrica.
7. Não ser peste: ser bonito ou agradável.


A peste em certo sentido é uma criatura muito superior a nós : sabe onde e como encontrar a gente,- no banho, dormindo, durante o sexo, também tem o dom de nos pegar em flagrante. A peste quase sempre bate na porta ou toca a campainha, quando isso acontece, você tem que deixar que entre, e quando se vai embora você fica doente, de cama impregnado pela peste.
Ao contrário da gente, a peste está sempre pronta a matar o tempo, e tem opniões opostas as nossas. Jamais escutam, o que a gente fala. A peste também sabe o horário em que a gente costuma dormir, e há de telefonar sempre no meio do nosso sono, e a primeira pergunta infalível será - " te acordei ?" Batem na nossa porta mesmo quando todas as persianas estão fechadas, bate, toca e diz " eu sei que você está ai, vi seu carro aqui fora ".


As pestes se nutrem das melhores fatias do gênero humano.

Esses dias mesmo, tava procurando um lugar não muito cheio, pra comer estacionei e entrei. Pedi e fiquei ali sentado esperando, tomando uma cerveja. Bem na hora que o garçom veio com meu pedido, a porta da rua se abre e me entra uma PESTE, como se podia prever havia mais de 20 lugares, mas o cara se sentou ao meu lado no balcão, e começou a encher o saco do garçom com o tipo de comida que queria, pior ele cuspia enquanto falava, (melhor ele gritava,enquanto cuspia). Um verdadeiro chato de galochas. Tudo que ele dizia me apunhalava o estômago, um monte de asneiras, com mentalidade podre, tirou meu apetite.

A peste está em todo quanto é lugar, onde vc trabalha, estuda, come.

Eu sou o alvo predileto das pestes. Foi essa peste prá lá de pestilenta que me fez escrever hoje.




ps: As vezes devo ser peste e não perceber. Porra a ideia não pode ser mais apavorante, mas com toda certeza é verdade.


Ande sempre com seu pesticida no bolso.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cotidiano

Hoje o sol bateu na minha cara como algo para me intimidar,
para me liquidar, como o peso de uma segunda-feira carregada de culpa, de suor, e pessoas cheias
de necessidades: Trabalhe, coma, pague as pesssoas que você deve e depois torça
para não ficar sozinho no MUNDO, e se sentir um " I-MUNDO", do contrário verá que tudo não
passa de uma farsa e você vive num "IN-MUNDO".


Foi nessa segunda-feira, que o DESPERTADOR, rugiu, trincou meus ouvidos, é nessa hora
onde ele "DESPERTA-A-DOR", que me inundo em idéias.

Para onde vão todas essas pessoas? Todas essas almas desalmadas? É estranho pensar que toda essa gente tem um lugar pra ir, que sentem amor por alguém, e aqueles valores que nem mesmo eles querem seguir, tudo por uma questão provinciana e hipócrita.



O FATO É QUE ELES VÃO PARA ALGUM LUGAR, E EU VOU PRA OUTRO!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Eternamente"

Pensando eu me lembrei, de não esquecer o significado de frases
não ditas. Até porque o não dito, quando percebido muda a compreensão daquilo que é dito, mas mal-entendido.
O tempo talvez, ajuda a compreender, o não compreendido, assim as palavras devem ser sentidas para serem lembradas ETERNAMENTE,
porque lembrar É-TER-NA-MENTE, a vaga sensação de prazer, de bem-estar , de sentir o frio na barriga, a vontade
de tudo outra vez. E para isso não é preciso nenhum estado de alteração, nenhuma droga,
não é preciso ÉTER-NA-MENTE.

Permita-se.


ps: Para TER NA MENTE, ETERNAMENTE, não é preciso ÉTER-NA-MENTE.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

EX-[Piração], INS-(Piração)

Essa noite não consegui pensar em nada, nadei em idéias, mas elas se afogaram em mim.
É foi uma piração total, minha "Ins-piração", saiu de mim a pé,.
"Ex-pirou",
por vontade própria.

Agora eu estava procurando em que "Ins-pirar", cheguei a " Trans-PIRAR" .Porém foi em vão
nada além de "Trans-Piração", saiu de mim.



ps : Eu estava, Pirado, por Ins-piração, Expirada...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sem "Pré-textos", para escrever!
: (

ps: meu Ipod quebrou!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Há razão na Loucura!

A loucura, tontura e aventura...

A humanidade se compõe por loucos, ou se decompõe por normais?!
Somos loucos para os normais, ou normais para ou loucos?

Além de babar e jogar pedras, de acordo com o Aurélio:
LOUCO: quem perdeu a razão, alienado, brincalhão..

BRINCALHÃO!!! eu ouvi ( melhor escrevi) Brincalhão.?! Particularmente, acho os brincalhões sensacionais.


Mas seria loucura, tentar descobrir a loucura, pela definição ALHEIA.

Diria que sou A-normal (tudo depende da posição dos ponteiros do relógio).

Seria loucura se achar normal !!

Nascemos normais, e vamos tentando evitar a loucura! é isso? ou o contrário?


Só sei que : HOJE ESTIVE LOUCO POR IDÉIAS NORMAIS.

(...)

PS: Eu não estou aqui pra ser defensor dos, " Frascos e Comprimidos " .

Obesos, (O-peso) de Nós!


Os ignorador por nós, rejeitados por nós, abatidos por nós
é o peso sobre nós,. É eu sei, é fácil não olhar para aquele coberto por papelão (bem, na verdade é mais cômodo) eu não me incomodo, você não se incomoda, o motorista do ônibus não se incomoda, o moço do açougue ahh... ele também não se incomoda..

Acomodados somos nós.

Porém é isso que nos resta, é esse o peso que carregamos!

A consciência, ahh consciência, a ahhhh consciência.
Tudo bem você pode até pensar " O que tenho eu, haver com ele?! Hein Rafael?! hein hein?!!! "

Na verdade não precisamos, nem nos encontrar com eles. ( Afinal, não andamos por, vielas, ruazinhas, becos, bueiros, sarjetas, valetas e valas). é lá onde tudo escorre!
Estamos sempre On-cupados, On-cupados, On-cupados. Sejamos Culpados.
Mas como eu dizia, não se encontre com eles, SE ENCONTRE NELES. ( e deixe que se encontrem em você).

Estamos carregados por esse peso, maior que o peso fisíco!


Eu diria que : SOMOS OBESOS DE CULPA!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O Mim, dentro de mim.

Talvez pra que tenha harmonia (ou Amor-nia), preciso me libertar de mim
ou do Eu. Porque sem mim, não faço nada, (na verdade, mim não faz nada sou " eu " quem faz tudo).
É tanta contradição,( contra-adiçã0) que as vezes acho que sou incapaz de somar!


Há uma alma dentro de mim, que não condiz com o que eu quero dizer, e muitas vezes quer dizer por mim...e é por essa e por outras, que eu quero "Dez-cobrir" meu abrigo, meu refúgio.
Assim vou poder compartilhar, de dores e alegrias comigo mesmo.!!
Então no fim, o mim não vai poder influir, (Mim saí de mim, eu já não te aguento mais).
Mim, coitado de mim, rejeitado por mim, o-brigado por mim. Mas pode ir, vai , vai...


Tá eu sei, talvez amanhã eu precise de mim, mas mim é tao eficiente e dependente que, vai estar lá, ou aqui no Eu. E eu sei que tudo vai terminar, quando o sol se pôr.

Relaxa amanhã tudo passa!

ps: Prometo, quando o mim for, eu me Permito. (Per-minto).

Permita-se, Permita-se!!!


1º Ato !!!

Criado!!!

A partir de agora : Cria a dor - Cria e atura !